Caros
colegas professores,
Caros
estudantes,
Caros
servidores adeministrativos,
PAZ
E BEM!
É
com sinceridade que me dirijo aos ologas professores, servidores e
estudantes da UECE, para manifestar, com mais vagar e de forma
pensada, minha posição sobre a greve atual, que passo a descrever:
1.
Sempre fui a favor da luta dos professores, estudantes e
funcionários, em relação às melhorias para a nossa querida
universidade. Esta luta deve ser permanente, para a sustentabilidade
desta instituição;
2.
No presente momento, a grosso modo, a luta tem a segunte pauta: pela
nomeação dos professores, pelo concurso para funcionários, pela
ampliação das faculdades de Crateus e de Itapipoca, pela conclusão
da obra de reestruturação dos campi do Itaperi e do CH-Fátima,
pela construção dos RUs da FECLESC e FAFIDAM, pelo reajuste de
nosso salários, pela inflação acumulada, detre outras igualmente
importantes.
3.
È uma pauta justa, necessária, legítima e que deve receber o apoio
de todos os que fazem a UECE e da sociedade cearense. Todas as
conquistas que tivemos até hoje na UECE foram fruto de muitas lutas.
Nossa experiência na FECLESC foi marcada por isto. Para citar apenas
um exemplo, conseguimos um terreno com a prefeitura de Quixadá e
iniciamos, com muitos obstáculos, a construção da residência
universitária da FECLESC; construímos a primeira ala, pois são
duas alas na planta inicial, depois reformada na gestão da profa.
Fátima Leitão. É pouco, mas foi a única do gênero constrruída
pela UECE e por lá passaram muits alunos alguns dos quais são hoje
profissionais e até professor da UECE, como é o exemplo do prof.
João Álcimo Viana, ex-diretor do Cetitec-Tauá, e atual secretário
de Educação daquele município. Participamos da maior luta que
tivemos no passado pela nomeção dos professores concursados para as
unidades do interior de 1983 a 1986, e por aí vai.
4.
Atualmente estamos nesta luta, justa e legítima, como falei, mas na
minha opinião com uma estratégia que está prejudicando e muito,
nossos alunos da graduação, como é o caso da greve. A greve é o
maior instrumento de luta da classe trabalhadora. Mas no caso de uma
instituição de ensino público, a sua repetição constante e a sua
prorrogação indeterminada, como está agora, com 60 dias de
paralização, está prejudica, não o governo, mas os nossos alunos,
a comunidades estudantil da grraduação, pois a pós graduação não
parou, nem nesta nem nas greves anteriores. Então estamos
prejudicando a parte mais fraca, neste jogo, nesta luta, os nossos
alunos, razão pela qual existimos.
5.
Devemos parar de lutar? Não. A luta deve continuar, mas com outras
estratégias, de tal forma que dê visibilidade a opinião pública
sobre a situação da UECE, denunciando o descaso do governo em
relação à nossa universidade, mas sem um ônus tão pesado para o
nosso alunado, como tem ocorrido nos últimos tempos e está a
ocorrer neste momento.
6.
Para mim, como já manifestei na greve anterior, a consulta para
resultar na greve, não deveria ser somente a assembleia, esta é
importante e deve ser a primeira instância deliberativa, mas
respaldada por um plebiscito, por um referendum dos professores.
Deveríamos aperfeiçoar nossos mecanismos de deflagração de greve
com esta alternativa, tão decantada pelos que defendem a democracia
na política governamental e que poderia ser exercida, experimentada
no meio acadêmico. Que tal?
Isto
posto, quero manifestar a minha proposta de pormos fim a esta greve
de 60 dias, voltarmos ao trabalho e redefinirmos nossas estratégias
para continuarmos lutando.
É
nossa opinião, salvo melhor juízo. Peço a compresnção desde já,
aos que pensam diferente, reivindicando, neste caso, o direito de
opinião.
Fortaleza,
05 de julho de 2016
Prof.
francisco Artur Pinheiro Alves - Curso de História CH
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