domingo, 8 de fevereiro de 2015

SEBASTIÃO CHICUTE neto da tia Neza - Pedro Jorge Pinheiro Alves

Sebastião Chicute
“Neto da tia Nenza”

 
Valei-me Deus nas alturas!
Meu Pe. Cícero Romão
Dai-me a luz de tua glória
E muita inspiração
Pra versar em poucas linhas
O mestre Sebastião

Descrevestes tudo em versos
Porque prestava atenção
Quem sou eu pra imitar
O mestre do meu sertão
Que se desmanchava em poesias
Em qualquer ocasião.

Proclamastes a liberdade
Pra versar o que queria
Cantou boi e emboladas
Pra animar a freguesia,
Contava com o apoio
Da companheira Luzia.

Construiu uma família
Fez questão de escrever
Deixando tudo em versos
Pra filhos e netos saber
“Já fiz o dever de casa”
Gostava de assim dizer.



Cada verso uma historia
Pedia inspiração
Agradecia a Deus
Era sua formação
Tinha temor do divino
Deus lhe dava inspiração.

Dos cordéis que ele fazia
Vem Pe. Cícero Romão
Lembrou do Pe.  Bernardo
Também o Frei Damião
O que ele mais queria
Era dar informação.

Nasceu lá na Aratuba,
Criou-se no Camarão
Tinha amigos na Vazante
E também lá no Pai-João
Na festa de São Vicente
Cantava na procissão.

Você deixou saudades
Aperto no coração,
Na verdade és único,
Na cultura do sertão
Teu legado está escrito,
Encerrou tua missão.


   
Homenagem do primo em 2º grau
Fortaleza, 01 de Fevereiro de 2015.
12hs da noite

 
   Professor Pedro Jorge P. Alves



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